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Uma era fecunda para a ciência oculta no ocidente tem início com o intangível “Rosenkreutz” – Cristiano Rosacruz – o grande reformador da Rosacruz no século XIV. Ele teve a genialidade de prever a necessidade da união da mística cristã com a ciência nascente, de compreender que era necessário ligar a ciência do Ocidente à do Oriente para preencher o abismo que se abria no espírito humano e preparar um tampão para os formidáveis choques do futuro. |
Pode-se dizer que os grandes filósofos ocultistas do século XIV foram impregnados de seu sopro regenerador. A grande idéia que domina estes sábios sutis e os buscadores intrépidos é um paralelismo absoluto: a harmonia profunda que reina entre o microcosmo e o macrocosmo, isto é, entre o homem e o Universo. A hierarquia dos reinos na constituição do Universo – reinos mineral, vegetal, animal e humano – corresponde à hierarquia das forças na constituição do homem, corpo físico, corpo etérico ou vital, corpo astral ou dinâmico e o eu consciente.O homem, essência do inteiro Universo, torna-se assim a imagem de Deus.
Eis aí uma descoberta de um valor incalculável e o centro de irradiação da verdade esotérica. É certo que esta verdade se encontra implicitamente contida sob forma de imagens e símbolos nas mitologias antigas. Mas os filósofos do século XVI, pela primeira vez, a apresentaram e demonstraram cientificamente. Para eles, a visão intuitiva se conjugava com a consciência racional. |
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