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Na origem, cada alma era uma estrela do firmamento divino, um raio do pensamento divino.O “caminho das estrelas” visava a extinção dos fogos do zodíaco natural – fogos que alimentam e regem a existência do homem terrestre sujeito aos astros e aos elementos – e o renascimento da alma-luz, estrela do cosmo divino.Nesse processo, a alma é desligada de todos os seus liames terrestres e veste outra vez a “Veste de Luz” que ela havia abandonado por ocasião de sua queda na matéria.Gadal assim o descreve:“Após longas provações e purificações para alcançar a perfeição, as almas voltarão novamente ao céu. Vede este oceano de éteres, semeado de ilhas de fogo, arquipélago de luz! Essas são as estações da alma, de astro em astro, de constelação em constelação até o seio do Pai.O candidato em retorno à harmonia original deve atravessar todas as esferas naturais do cosmo, deve se desvencilhar de todas as influências emocionais e mentais desse mundo, em suma: vencer a morte e o mundo”.
Assim, o homem-alma liberto alça seu vôo de retorno à Pátria.
Essa viagem da alma estrangeira neste mundo através dos domínios cósmicos, submetidos às potestades cósmicas (os Éons e os Arcontes dos primeiros gnósticos), é abundantemente descrita na “Pistis Sophia”, no Evangelho de Maria, nos textos herméticos, nas epístolas de Paulo. |
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