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Conduzido pelo Ancião, o candidato chegava ao lugar sagrado de sua ordenação, de sua reformação. Na gruta iluminada, ele era acolhido pelos seus irmãos e recebia a oração, o “Pai Nosso”, que deveria orientar dali para frente todos os atos de sua vida.O momento supremo dessa cerimônia consistia em tomar lugar no interior do Pentagrama a fim de selar definitivamente em si, a realidade vivente do “novo homem quíntuplo”.
Liberto de toda materialidade pela oferenda de si mesmo, ele entrava no sacerdócio cátaro. Ele percebia, então, com toda sua força, a realidade do Santo Graal: a grande oferenda de amor, fonte inesgotável de força. Ele devia beber interiormente dessa taça que lhe era agora como que estendida pelo chefe da ordem.
Totalmente purificado, ele se tornava um dos “perfeitos”, não mais o Osíris verde, o simples buscador da luz, mas o Osíris negro das regiões celestes, unido ao Filho por sua missão, reintegrado ao seio do Pai pela alma-espírito. |
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